terça-feira, 1 de março de 2011
Sacolas Ecológicas: Verdade ou Mito?
Galera!!! estou de volta ao ar... um grande período de recesso desde novembro, mas agora voltei a ativa trazendo as novidades em torno do assunto "preservação ambiental".
Bom, hoje quero falar sobre as tais "sacolas oxibiodegradáveis", tão citadas atualmente em todo tipo de mídia.
E elas estão prometendo!
A proposta é que essas sacolas ajudem a preservar o meio ambiente. Mais uma aliada na luta pela preservação da vida. Mas até onde essas sacolas podem ajudar? Ou melhor, se elas realmente vão ter a eficiência que estão prometendo.
Aprendi que na dúvida devemos pesquisar. Então pesquisei. (rs!)
Acontece que a pesquisa já rola a algum tempo, mas afirmar com 100% de certeza que elas realmente vão funcionar, ainda está difícil. Então, alguns governos já aprovaram a utilização destas sacolas nos supermercados. O triste é ter que pagar R$ 0,19/ cada, isso para sacolas de carnes e verduras, mas vamos ao que interessa aqui, pois este é assunto para outro post.
Vou aqui fazer utilização do Ctrl C + Ctrl V:
Bom, hoje quero falar sobre as tais "sacolas oxibiodegradáveis", tão citadas atualmente em todo tipo de mídia.
E elas estão prometendo!
A proposta é que essas sacolas ajudem a preservar o meio ambiente. Mais uma aliada na luta pela preservação da vida. Mas até onde essas sacolas podem ajudar? Ou melhor, se elas realmente vão ter a eficiência que estão prometendo.
Aprendi que na dúvida devemos pesquisar. Então pesquisei. (rs!)
Acontece que a pesquisa já rola a algum tempo, mas afirmar com 100% de certeza que elas realmente vão funcionar, ainda está difícil. Então, alguns governos já aprovaram a utilização destas sacolas nos supermercados. O triste é ter que pagar R$ 0,19/ cada, isso para sacolas de carnes e verduras, mas vamos ao que interessa aqui, pois este é assunto para outro post.
Vou aqui fazer utilização do Ctrl C + Ctrl V:
Sacolas oxi-biodegradáveis: solução ou problema?
Material se decompõe em menos tempo, mas precisa de luz e calor intensos
Reportagem: Angélica Neiva e Gabriella Pita, especial para o Comunicação On-line
Edição: Guilherme de Souza
Edição: Guilherme de Souza
Não é segredo para ninguém que as sacolas plásticas prejudicam o meio ambiente. Não somente por seu tempo de decomposição – ela demora até 450 anos para se degradar – mas também porque quando usada para armazenar o lixo, não permite que resíduos biodegradáveis, como restos de comida, se decomponham mais rápido.
Na tentativa de amenizar o problema, o Paraná aprovou uma lei, em julho do ano passado, que obriga os supermercados do Estado a reduzir o impacto causado pelos utensílios. Grandes redes como Condor, Festval e Mufatto optaram pelo uso das sacolas oxi-biodegradáveis, cujo processo de degradação é mais rápido, um período aproximado de 18 meses após seu descarte.
O que poucos sabem é que isso só acontece em condições de luz e temperatura específicas e, mesmo assim, alguns especialistas questionam se o material realmente chega a ser decomposto, já que ele, ao contrário do que seu nome diz, não é biodegradável.
“O material oxi-biodegradável contém um aditivo que, na presença direta de luz e calor acima de 40°C entra em funcionamento, degradando o plástico. Em Curitiba quando você vê 40°C?”, indaga a professora de Química Orgânica da UFPR Sônia Zawadzki.
Ela explica que é a reação fotoquímica que promove a degradação e não os seres vivos, por isso é errado dizer que as sacolas são biodegradáveis. “Várias pesquisas feitas por empresas ou centros de pesquisa misturam plástico convencional com amido, que é biodegradável, mas o plástico continua não sendo biodegradável. O microorganismo come o amido, mas o plástico continua lá”, aponta.
Controvérsias
Para o secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, as sacolas oxi-biodegradáveis só trazem benefícios ao meio ambiente. “Estamos trabalhando para tornar obrigatório o uso das sacolas oxi-biodegradáveis para armazenamento do lixo”, afirma Rodrigues.
Segundo o site Reusable Bags, que é inteiramente dedicado a iniciativas que diminuam o uso deste tipo de material, estima-se que são consumidas de 500 bilhões a um trilhão de sacolas plásticas por ano pelo mundo. Enquanto se decompõe, o plástico pode liberar fragmentos que contaminam o solo e a água.
O mesmo acontece com os sacos feitos com substâncias oxi-biodegradáveis. No processo de degradação são liberados metais pesados com níquel, cobalto e manganês. Além disso, gases que estão diretamente ligados ao efeito estufa, como o CO2 e o metano, também são emitidos.
Enquanto não sabe os reais benefícios das sacolas oxi-biodegradáveis, Dona Dulce Nery, de 77 anos, optou pela sacola de feira, que sempre a acompanha ao mercado. “Prefiro usar sempre a minha sacolinha de pano. Para quê pegar as de plástico, se vou usá-las só por 15 minutos?”, questiona.
Já a funcionária pública Élide Cristina Crema adotou outra estratégia para reduzir o consumo de sacos plásticos. Em vez de usar as que o supermercado oferece, pede para que a atendente coloque as mercadorias em caixas de papelão. “Pelo menos estou contribuindo um pouquinho”, diz. “Se cada um encontrar uma maneira de diminuir ou acabar com o uso de saquinhos plásticos, com certeza as coisas vão melhorar”.
Fonte: http://www.jornalcomunicacao.ufpr.br/node/5872
Na tentativa de amenizar o problema, o Paraná aprovou uma lei, em julho do ano passado, que obriga os supermercados do Estado a reduzir o impacto causado pelos utensílios. Grandes redes como Condor, Festval e Mufatto optaram pelo uso das sacolas oxi-biodegradáveis, cujo processo de degradação é mais rápido, um período aproximado de 18 meses após seu descarte.
O que poucos sabem é que isso só acontece em condições de luz e temperatura específicas e, mesmo assim, alguns especialistas questionam se o material realmente chega a ser decomposto, já que ele, ao contrário do que seu nome diz, não é biodegradável.
“O material oxi-biodegradável contém um aditivo que, na presença direta de luz e calor acima de 40°C entra em funcionamento, degradando o plástico. Em Curitiba quando você vê 40°C?”, indaga a professora de Química Orgânica da UFPR Sônia Zawadzki.
Ela explica que é a reação fotoquímica que promove a degradação e não os seres vivos, por isso é errado dizer que as sacolas são biodegradáveis. “Várias pesquisas feitas por empresas ou centros de pesquisa misturam plástico convencional com amido, que é biodegradável, mas o plástico continua não sendo biodegradável. O microorganismo come o amido, mas o plástico continua lá”, aponta.
Controvérsias
Para o secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, as sacolas oxi-biodegradáveis só trazem benefícios ao meio ambiente. “Estamos trabalhando para tornar obrigatório o uso das sacolas oxi-biodegradáveis para armazenamento do lixo”, afirma Rodrigues.
Segundo o site Reusable Bags, que é inteiramente dedicado a iniciativas que diminuam o uso deste tipo de material, estima-se que são consumidas de 500 bilhões a um trilhão de sacolas plásticas por ano pelo mundo. Enquanto se decompõe, o plástico pode liberar fragmentos que contaminam o solo e a água.
O mesmo acontece com os sacos feitos com substâncias oxi-biodegradáveis. No processo de degradação são liberados metais pesados com níquel, cobalto e manganês. Além disso, gases que estão diretamente ligados ao efeito estufa, como o CO2 e o metano, também são emitidos.
Enquanto não sabe os reais benefícios das sacolas oxi-biodegradáveis, Dona Dulce Nery, de 77 anos, optou pela sacola de feira, que sempre a acompanha ao mercado. “Prefiro usar sempre a minha sacolinha de pano. Para quê pegar as de plástico, se vou usá-las só por 15 minutos?”, questiona.
Já a funcionária pública Élide Cristina Crema adotou outra estratégia para reduzir o consumo de sacos plásticos. Em vez de usar as que o supermercado oferece, pede para que a atendente coloque as mercadorias em caixas de papelão. “Pelo menos estou contribuindo um pouquinho”, diz. “Se cada um encontrar uma maneira de diminuir ou acabar com o uso de saquinhos plásticos, com certeza as coisas vão melhorar”.
Fonte: http://www.jornalcomunicacao.ufpr.br/node/5872
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